quarta-feira, 1 de maio de 2013

Warriors - Capítulo 6: atormentado pelo medo


O governo: salas escuras. Uma corrente de ar passa pela janela. Gritos ecoam  naquele cômodo. Sonhos de liberdade são consumidos pela tristeza. Prisioneiros praticamente mortos de tanto sofrer. Olhos baixos demonstram toda a falta de esperança. Em uma sela no fundo do corredor estão os antigos competidores e os que fizeram o protesto contra o prefeito. Em um canto um robô começa a falar:


- Nunca vamos sair dessa cadeia.

R5john se levanta e responde:

- Dobre sua língua, miserável! Rick vai vencer o torneio e vai nos libertar!

O robô olha para R5John e pergunta:

- Como você sabe?

- Eu confio nele.

Rick observa o estadio. Aquele lugar que costumava ter várias pessoas, agora está vazio. O lugar parecia estar morto. Ele se dirigia para o campo de treinamento golpeando tudo o que via em sua frente. Rick tinha muita raiva. Num ímpeto, ele lança sua espada do mesmo jeito com que matou Ares. E então olha para sua espada e para o seu braço. Depois sai à procura de correntes, até que vê alguns pedaços no chão. Rick pega todos os pedaços de corrente que encontra. Enquanto isso, os soldados que o estavam observando acham tudo muito estranho.
Rick pega o equipamento de soldagem e, com o spedaços de corrente que havia encontrado, começa a fazer reparos no encaixe de sua espada. Mas aquelas correntes não eram o suficiente. Enquanto procurava por mais pedaços de corrente, Rick tentava encontrar uma forma de adaptar as espadas aos seus braços. Foi então que ele teve uma ideia. Faria um dispositivo que permitisse que suas mãos ou espadas pudessem se soltar quando ele quisesse. Agora Rick já tinha a solução de como usar suas armas sem dificuldade. Mas ainda tinha que solucionar o movimento das correntes em seus braços. E assim resolve sair em busca da carcaça de Ares. A partir dela Rick poderia tirar a solução para as articulações de seu corpo e uso de suas armas.
Rick olha para o céu e vê que começa a ficar escuro. Então ele se apressa e procura em todos os cantos do estádio, na sala de armas, no campo de treinamento, até que encontra a carcaça de Ares pendurada em um canto pouco notado. Nota que está cheio de marcas. Ele então pega o que resta do robô junto com as correntes que o penduravam e volta ao local onde estava fazendo os reparos em seu corpo. Assim que chega, Rick retira as correntes e algumas peças de Ares. Quebra as pontas das correntes para colocar outras e mede cada uma para formar dois pares iguais. Rick testa a força das correntes para se certificar de que não vão partir durante a luta. Então, ele segura a ponta da corrente em sua mão e começa e pegar impulso para lançar a espada. Rick a joga com força e segura a corrente com bastante precisão, depois a puxa de volta.
Rick retira sua mão e prende a corrente no lugar. Deixa a espada afastada e a puxa com força. A espada bate no chão produzindo um estrondo enorme que ecou no estádio. Areia e poeira levantaram do chão onde a espada ficou cravada. Rick repetiu o ataque, colocou a espada no lugar, mas agora tinha um alvo. Ele colocou Ares com os braços esticados e, ao lançar a espada, Rick o cortou no meio. Assim Rick percebe que poderia escapar do estádio, mas ele poderia ser pego pelos guardas que estariam em vantagem e facilmente o matariam. Então era melhor não tentar.
Em um planeta frio, com poucos habitantes e muito tranquilo estavam os líderes da galáxia e o grupo que se uniu ao Governador escondidos em cavernas e longe da cidade. Reuniram-se para discutir como iriam usar o povo. Então, o líder do grupo começa a falar:

- Vamos fazer o seguinte. Diremos que em Stron há uma qualidade de vida melhor e que, se eles trabalharem para o Governo, receberão tudo o que precisarem. Eles vão, assim eles irão para lá e não precisaremos nos preocupar.

Um membro do grupo pergunta:

- O que os faria acreditarem em nós?

O líder responde:

- Uma catástrofe natural. Eles vão ficar com medo, vão ter que acreditar em nós. E nós os levaremos para serem escravizados até a morte. Simples.

O grupo discute novamente e analisam as questões.

- E se nossa raça for extinta? E se o Governador nos trair?

O líder responde:

- Ninguém liga. Somos criaturas odiadas. Estamos marcados para morrer. Somos uma raça que não serve para nada e morreremos de qualquer jeito. Ou vocês querem desistir?

O restante do grupo responde:

- Não, meu Senhor.

O líder se retira.

- É melhor nós irmos logo.

O grupo se retira da caverna e vai em direção à cidade. Enquanto isso, no subsolo do prédio do Governo, R5john fica no canto da cela pensando em como escapar da prisão, em como deve estar Rick, o que o governador planeja para todos eles. Então, nesse momento, um guarda surge na janela e chama por R5john que vai em direção à janela e pergunta:

- O que o governador quer de mim?

O guarda responde:

- Ele vai te dizer.

O guarda abre a porta da cela e leva R5john com ele. Ao chegar à sala do governo, R5john é deixado de joelho. Então o Governador se aproxima de R5john e fala.

- Eu sei que você quer saber o que o trouxe aqui novamente. Eu quero saber o que aconteceu com os pais do Rick.

R5john fica furioso e exclama:

- Você nunca vai saber!

Governador volta a sua mesa.

- Então você terá que encarar as consequências.

Os guardas seguram R5john pelos braços e o levam para a sala de tortura. É arrastado até o fundo do corredor e preso a uma parede por um braço enquanto o outro é preso em uma base de ferro quente. Então, um dos soldados vai até a sala do governador:

- Senhor, precisamos de sua presença.

Governador levanta de sua cadeira e vai até a sala de tortura. Ele olha para R5john:

- Chegou a hora. Ou você fala ou...

Governador aponta para o soldado empunhando uma marreta e R5john responde:

- Eu prefiro a sofrer!

E o Governador grita:

- Entaõ você vai sofrer!

Quando o Governador sai da sala de torturas ouvindo gritos de agonia pelo corredor. Ele entra em sua sala e rapidamente sente um vento forte passar pela janela. Ele ouve vozes que ecoam pela sala, rangidos que surgem do nada e fica tão espantado que pega uma arma de sua mesa e atira em uma direção qualquer. Com o tiro, um guarda entra assustado na sala.

- Senhor, está tudo bem?

O Governador olha para os lados e responde:

- Não, não está nada bem.



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